Cristiano D’Angelo tem lei sancionada que valoriza professores de Língua Indígena no Amazonas

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) registrou, neste mês de novembro, a sanção da Lei nº 7.855/2025, de autoria do deputado estadual Cristiano D’Angelo (MDB), que institui o Dia Estadual da Professora e do Professor de Língua Indígena, a ser celebrado anualmente em 28 de julho.
A nova norma passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado e marca um avanço na valorização dos educadores indígenas e da diversidade cultural amazônica.
Ao justificar a proposta de lei, o deputado Cristiano D’Angelo destacou a importância do reconhecimento dos profissionais que atuam na preservação das línguas e tradições dos povos originários. Segundo o parlamentar, professores de Língua Indígena exercem papel fundamental na transmissão de conhecimentos ancestrais e no fortalecimento da identidade cultural das comunidades.
“Valorizar esses educadores é fortalecer nossas raízes e garantir que as novas gerações tenham acesso ao saber tradicional”, afirmou.
A lei prevê que, na data comemorativa, o poder público poderá promover atividades de valorização da categoria, como debates, exposições, homenagens e ações educativas voltadas à preservação das línguas e culturas indígenas.
Para Cristiano D’Angelo, a iniciativa também representa um compromisso do Estado com a educação inclusiva e com políticas públicas que ampliem as condições de trabalho, formação continuada e reconhecimento desses profissionais.
Ao defender a aprovação da Lei Ordinária, o parlamentar ressaltou ainda que os professores indígenas enfrentam desafios singulares, atuando como mediadores culturais e guardiões de saberes tradicionais.
A criação da data busca ampliar a conscientização da sociedade sobre sua relevância e incentivar ações que fortaleçam as práticas pedagógicas próprias das comunidades.
Com a sanção, o Amazonas passa a contar com mais um instrumento dedicado ao fortalecimento das culturas originárias e à valorização dos profissionais que desempenham um papel essencial na preservação da memória, história e identidade dos povos indígenas.